segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pois é

Sabe aquele ditado: é caindo que se aprende a levantar?
Pois é, vou analisá-lo diante da seguinte situação...
Logo de manhã, um ser desce da moto pra fechar o portão, vê que ela está caindo, segura no guidão (a mula deixou engatado), a mão prende no acelerador. Resultado: bater no portão, derrapar a moto, rasgar a calça, e ferrar toda a perna direita.
Quem é assim, digno de pena, dó, muito ignorante, anta e outros quadrúpedes desprovidos de raciocínio? Yes baby, it's me.
Olha, se eu no sentido literal dei conta de levantar dum puta tombo desses, levantar a moto e ainda entrar e tentar concertar o portão, imagina o que eu não faria no sentido figurado, brinca.
Mas acredito que cair literalmente dói muito mais...
Enfim, pra completar o meu maravilhoso dia, depois de parcialmente recuperada do susto,um agradável inseto motherfucker vem de encontro ao meu olho esquerdo. Muita, muita sorte.
Não obstante, já caminhando e cantando e seguindo a canção como uma pata choca, entrando em casa quando voltei da faculdade, bati o joelho da outra perna naquele reboque (assim eu o chamo) do carro, no carro da minha mãe. E bônus: bati a mão com toda força e coragem no suporte da mangueira... Sim, um dia único.
Afinal, vamos pensar positivo: eu poderia ter matado alguém (talvez não fosse má idéia), partido a rótula do joelho em pedacinhos, uma mão zoada ou um tersol no olho, por que não?
Viu como a vida é boa comigo?
Sem ironias, temos muito a agradecer, porque apesar da dor e da mentalidade fértil realmente algo pior poderia ter acontecido.
Ps: Não, não estava alcoolizada às onze da manhã, só pra constar.

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