sábado, 12 de março de 2011

Tanto alguéns, muitos ninguéns

Como diz o grande Mário Quintana, o excesso de gente impede de ver as pessoas.
Pessoas, pessoas... Tão complicadas, tão envoltas em sua singularidade enquanto acho que perdi a minha.
Às vezes me pego fazendo alguns papéis, não por falsidade nem nada, na verdade eu nem sei o porque, acredito que seja uma maneira de tentar acreditar que sou assim e me poupar de sofrimentos. Não é toda hora que eu brinco que realmente gostaria de fazer isso mesmo, eu pego e me apego, eu sou muito mais emoção do que razão e infelizmente eu descobri isso um pouco tarde, poderia ter me poupado ao invés de me enganar.
Eu cansei de pouco, do talvez, do não... Eu cansei da Amanda externa, a Amanda interna se reprimiu demais, tentando agradar. aceitar, entender. Eu não sei mais qual é o meu caminho, quem sou eu, quem é depressão, o que eu gosto ou não, o que eu penso e sinto, eu só queria olhar pra mim e me sentir orgulhosa pelo que sou, mas me analisando agora eu só vejo incertezas e devaneios.
Chega.
O dia 14 de março é o dia mais feio do ano.

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