segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fragrância

Eu não sei o que é isso que envolve a gente,
essa vontade de querer ou não ser indiferente.
Esse súbito de sentir, de reprimir, de retroagir...
Confortável e desconfortável são o mesmo lado da moeda,
apenas em diferentes emoções,
e é o que pesa.
Mas essa vontade de não querer,
já é uma vontade
manifestada inconscientemente na insanidade,
daquele momento sofrido,
do passado ainda vivo,
do ponto de interrogação
de permitir-se viver ou não.
Qualquer diferente sensação
daquela de costume,
da lembrança de um perfume
que já não tem mais cor
de onde só se exala dor
incomoda.
E a mente já não sabe mais
se vale insistir ou se tanto faz,
mas o problema, sé é que há algum,
é resistir a uma nova sensação,
de formar outra combinação
sem o medo de perder,
sem a insegurança de sofrer
outra vez, de forma diferente,
o exalar daquela dor.

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